Como funcionaria a nova regra?

De acordo com o projeto, as multas serão calculadas de forma percentual sobre o preço do veículo. Veja os valores atuais para cada tipo de infração e os coeficientes estabelecidos no texto da nova Lei:

Comparação das multas de trânsito:

O valor de mercado do veículo será determinado anualmente pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Caso aprovado, o projeto prevê um prazo de 90 dias para regulamentação e 180 dias para entrar em vigor.

O impacto da mudança para motociclistas

Para os proprietários de motocicletas, essa alteração pode trazer vantagens e desvantagens. Modelos mais acessíveis, como a Honda Bros 160, avaliada em aproximadamente R$ 20.000, sofrerão um impacto menor comparado a motos de alto valor, como uma BMW R 1250 GS, que pode custar acima de R$ 100.000. Veja um exemplo de como ficaria o novo sistema de multas para uma Bros 160:

• Infração leve: R$ 20,00
• Infração média: R$ 30,00
• Infração grave: R$ 40,00
• Infração gravíssima: R$ 70,00

Em comparação, para uma moto de R$ 100.000, esses valores seriam cinco vezes maiores. Essa diferença pode ser positiva para motociclistas de baixa renda, mas também pode incentivar fiscalizações mais rigorosas.

Posição do autor do projeto

O deputado Kiko Celeguim (PT-SP), autor do PL 78/25, argumenta que a medida busca tornar o sistema mais justo. Hoje, um motorista de um carro popular e um condutor de um carro de luxo pagam a mesma multa, o que, segundo ele, não penaliza proporcionalmente quem tem maior poder aquisitivo.

Apesar do objetivo de equidade, a proposta também gera dúvidas e polêmicas, especialmente entre motociclistas e motoristas que argumentam que multas devem ter um caráter educativo, e não apenas financeiro.

Próximos passos

O projeto ainda precisa passar por comissões como Viação e Transportes, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) antes de ir para votação na Câmara e no Senado. Caso aprovado, seguirá para sanção presidencial.

O que você acha dessa proposta? Será que realmente tornará o sistema de multas mais justo para todos os condutores? Deixe sua opinião nos comentários!

A Bajaj vem conquistando cada vez mais espaço no mercado brasileiro de motocicletas, e os números recentes da Fenabrave confirmam essa ascensão. Pela primeira vez, a Dominar 400 assumiu a liderança da categoria Naked, ultrapassando a Yamaha MT-03. Além disso, a Dominar 250 também entrou no ranking das 10 mais vendidas.

Os dados divulgados em março de 2025 mostram que, nos meses de janeiro e fevereiro, a Dominar 400 vendeu 782 e 827 unidades, respectivamente, garantindo 27% de participação na categoria. Em contrapartida, a Yamaha MT-03, que dominava o segmento, viu suas vendas caírem drasticamente, passando de 1.011 unidades em dezembro de 2024 para 903 em janeiro e apenas 459 em fevereiro.

Como a Bajaj Impactou as Marcas Tradicionais?

A estratégia da Bajaj de oferecer motocicletas com mais tecnologia, bom desempenho e preços competitivos está afetando diretamente marcas como Yamaha e Honda. A Dominar 400, por exemplo, oferece suspensão dianteira invertida, motor potente com 40cv e 3,6Kgf.M e um excelente custo-benefício, custando atualmente R$ 26.000,00, tornando-se uma escolha mais atraente para quem busca uma Naked robusta e acessível.

Embora Honda CB300F e Yamaha Fazer 250 figurem em uma categoria diferente das Dominars nas tabelas da Fenabrave, estas são suas principais concorrentes, já que são estilos próximos, portanto, na hora da balança, preço, tecnologias embarcadas e potência, podem pesar a favor da Bajajs.

O número de participação no mercado de Honda CB300 e Yamaha Fazer 250 ainda são grandes, e vão permanecer assim por muito tempo, porquê não só preço influencia na escolha do consumidor, mas principalmente presença nas cidades brasileiras, e neste quisito, Yamaha, e principalmente honda, estão muito distante de suas principais concorrente, mas o cenário para um futuro próximo, sugere mudanças.

O Fator Shineray e a Concorrência com Novos Modelos

A Bajaj não é a única ameaça para as marcas tradicionais. A Shineray também tem investido em modelos mais avançados e acessíveis, aumentando sua participação no mercado. Com preços agressivos e foco na tecnologia, essas novas opções estão conquistando motociclistas que antes tinham apenas Yamaha e Honda como referências.

O Impacto da Royal Enfield Himalayan 450 no Mercado Brasileiro

Para completar a revolução no mercado, a Royal Enfield lançou nesta semana a nova Himalayan 450, que promete ser uma forte concorrente na categoria trail. Com preço competitivo, partindo de R$ 29.990,00 e muita tecnologia embarcada, esse modelo pode impactar diretamente as vendas da Honda Sahara 300 e da Yamaha Lander 250, que há anos dominam esse segmento.

Conclusão

O mercado de motocicletas no Brasil está mudando rapidamente. A Bajaj, com sua estratégia agressiva de preços e tecnologia, está conquistando espaço e tirando mercado de gigantes como Honda e Yamaha. A chegada de novos modelos como a Himalayan 450 da Royal Enfield e o avanço de Shineray e Bajaj mostram que a concorrência está mais acirrada do que nunca.

Se a tendência continuar, veremos ainda mais transformações no ranking de vendas nos próximos meses. Resta saber como as marcas tradicionais reagirão a essa nova realidade do mercado de motos no Brasil.

Redução da Participação da Honda

Historicamente dominante, a Honda registrou 1.287.197 emplacamentos em 2024, correspondendo a 68,62% do mercado. Embora ainda seja a líder, essa porcentagem representa uma leve queda em relação aos anos anteriores, indicando uma abertura para a diversificação do mercado.

Crescimento da Yamaha e Sucesso da Lander 250

A Yamaha consolidou-se como a segunda maior fabricante de motocicletas no Brasil, com 333.146 unidades vendidas em 2024, representando 17,76% de participação de mercado. Um dos fatores que contribuíram para esse crescimento é a aceitação positiva da nova Yamaha XTZ 250 Lander. Em janeiro de 2025, foram emplacadas 3.272 unidades deste modelo, destacando-se entre as preferências dos consumidores.

Consolidação da Shineray no Mercado Brasileiro

A Shineray tem mostrado um crescimento notável, alcançando a terceira posição no mercado brasileiro. Em 2024, a marca registrou 76.961 emplacamentos, correspondendo a 4,10% de participação de mercado. Este avanço é parcialmente atribuído a parcerias estratégicas com outras marcas chinesas, permitindo a introdução de modelos mais modernos e com preços competitivos no mercado brasileiro.

Fatores que Impulsionam as Mudanças no Mercado

Diversos fatores têm contribuído para essas mudanças no mercado de motocicletas no Brasil:

• Diversificação de Modelos: Marcas como Yamaha e Shineray têm investido em uma variedade maior de modelos, atendendo a diferentes segmentos e preferências dos consumidores.
• Parcerias Estratégicas: A colaboração entre a Shineray e outras marcas chinesas resultou em motocicletas com tecnologia atualizada e preços acessíveis, atraindo um público mais amplo.
• Demanda por Mobilidade Alternativa: Com o aumento do trânsito nas grandes cidades e a busca por opções de transporte mais econômicas, as motocicletas tornaram-se uma alternativa viável para muitos brasileiros.

Conclusão

O mercado de motocicletas no Brasil está em constante evolução, com a redução da participação de marcas tradicionais e o crescimento de novas concorrentes. A diversificação de modelos e estratégias de mercado têm beneficiado os consumidores, que agora contam com uma gama mais ampla de opções para atender às suas necessidades e preferências.